Balão de oxigênio
Aceitar ser vital ou fundamental para alguém é se coisificar. É virar o balão de oxigênio. É despersonalização e coisificação. De tanto ser útil, se nega como humano. É frequente essa vivência nas relações familiares principalmente entre mães e filhos e também a encontramos nas relações afetivas nas quais alguém se anula, se conforma, se reduz ao que é útil para ser aceito. Suportar, tolerar é frequentemente uma forma de omissão. Sacrifício e entrega não são atitudes que personalizam. A única atitude que personaliza é a da disponibilidade. É o dado relacional que cria novas configurações e permite que o novo seja o resultado do encontro. Assim, não há cais, não há amarras ou âncoras. Há oceanos de possibilidades responsáveis por novas configurações geradas por esse encontro, e desse modo as relações dinamizam. Quando isso não ocorre surgem posicionamentos, compromissos, apoios, vantagens, desvantagens e coisificação.
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