Metas e vacilação
Só é possível decidir quando se está inteiro. O indivíduo dividido, circunstancializado e dependente de aprovações e resultados, não decide, avalia segundo critérios e valores e ao se resolver por algo - significante positivo em relação ao que quer - estabelece uma contradição com outras situações também significativas para si. O medo de perder, de ser retaliado e outras contrapartidas despersonalizantes, cria dúvidas, tristezas traduzidas por choros, dores e desespero. Decisões fruto de avaliação são facilmente mudadas, são contingências estribadas em valores. Avaliações sobre o que será bom ou será ruim são usadas como pressões para fazer o outro agir conforme interesses. Criar situações funciona como verificadores do exercício do domínio/submissão que estão em jogo. Quanto maior a fragmentação, mais difícil encontrar situações polarizantes. Nada é recomposto por muito tempo. Todo arranjo facilmente se quebra; as dores e incompatibilidades aumentam; consequentemente diminui