Gratidão
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Vivências de incontáveis desconsiderações, abusos e submissões criam posicionamentos onde se percebe apenas o que satisfaz ou o que frustra. Nesta contabilidade, tudo é avaliado pelo resultado. O ter que atingir objetivos, transforma o outro em meio para um fim. Não existe o outro, desde que ele foi transformado em objeto útil/inútil. Esta coisificação do outro, gerada pela atitude sobrevivente norteada pela satisfação de necessidades, cria seres isolados em sua caminhada para realização de propósitos: não há gratidão, não há transcendência, apenas certezas resultantes de ter utilizado adequadamente tudo o que estava à mão. Voltar-se para o outro é impossível dentro do autorreferenciamento contingente; quando se percebe o outro, se percebe como algo diferente de si mesmo, como alguém que, se não for aplacado, ameaça. Este processo de cooptação e barganha, cria apoios, entraves, guindastes ou armadilhas. Transformar o outro em objeto de satisfação impede gratidão, pois os resultad