Decisão libertadora
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNEHcTjt0qKi-ICu8_ATYHXcviPm4vm0hYxaGTWYX-APZCS0SUs7rVI9NQp6Kx8x3Jrjx9h4jpkM_iagAEYW-cCtYHG4UqQBpe6LeMewa-d0SYEeMiUqmGWEG8PPWERU8JA5WK5a1t5oo/s320/avenidabrasil.jpg)
Aniquilado como ser humano, entregue à sobrevivência, o indivíduo é transformado em uma estrutura que funciona para satisfazer suas necessidades. Sente-se sozinho, os outros são sempre ameaçadores; a falta de confiança, a vivência de ter sido aniquilado é pregnante. Todas as suas relações são estruturadas nesses referenciais. Não há amor, compaixão, bondade. O outro é usado, enganado para satisfazer os próprios objetivos. O outro é apenas um objeto útil, inútil, que ajuda ou que atrapalha. Esta sobrevivência, engano, utilização e traição, estrutura revoltas e medos além de aniquilar outros seres humanos. De queda em queda, de engano a engano chega-se a limites intransponíveis. É o marginal que cai na malha da lei, é o impoluto finalmente desmascarado ou são também os que colocados em impasses, têm todas as coordenadas e percepções para realizar-se como objeto, como coisa desumanizada ou para pegar a réstia de luz que leva ao nó, à virada humanizante. É o momento onde não mais imp