Espontaneidade comprometida
Transformar vivências e relacionamentos em instrumento para realização de desejos e objetivos acaba com a espontaneidade do encontro, do estar com o outro. Instalado esse processo, artificialidade é o que passa a determinar a forma de se comportar e se relacionar. Os clichês, as regras de conduta, o “politicamente correto” , a sensatez e parâmetros legais (judiciais), o que se pode ou não fazer, o que é certo, o que é errado passam a ser os determinantes do comportamento. Impedida a espontaneidade, fica o convencional, o arbitrado em função da boa imagem e do que se julga ser o bom ou mal padrão comportamental. E assim, independente do que se utiliza, o que acontece é o esvaziamento dos relacionamentos: o outro passa a ser trash , um depósito de boas e más intenções - apenas um referencial que acumula e amealha atitudes. Não se sabe mais como agir, tudo tem que ser filtrado observado e julgado pelos filtros do que vale à pena ser feito. Esse processo de imagens e resultados é a