Riscos
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCXgUES4U6VtojhC3Q-Jdh8jT6K4VV79N8NzS2sXqqCWNTt2HfdIFaHz4WgEsg_B6RPzyTUsDx5J7YivlbzIGWQLRQnZv62urxpmwvTPC5BZ7svba8Kpo4psm4MkndyK0zpJUAnnb2EWi6oDZECjl-vunFsF0ZE4JxYq5Iysg8DWG3uK6e6EUO5Bx2nQ/w640-h422/Risco1.jpg)
Após experiências de abandono, tristeza e isolamento, o indivíduo pode concluir que nada há de mais seguro que a imobilização. Essa conclusão traz tranquilidade, mas também desespero. Ele começa a ter medo de perder a paz encontrada na imobilidade solitária, e assim se desespera. Acontecer alguma coisa que ele não consegue controlar, cujo domínio o exila, é aterrador. No tratamento psicoterápico, a recuperação dessa configuração é difícil e lenta. Fazer a pessoa descobrir que existe um outro além dela própria, e que não a ameaça nem cobra, mas assiste, é o início da restauração, é a descoberta de estar no mundo e a recuperação do perdido. É uma vivência de tateios, de insegurança, de expectativas, mas é uma vivência de algo além de si mesmo, e isso é dinamizador. É se arriscar a viver, é sair da casca, é se levantar do chão. Socialmente, o equivalente dessa situação psicológica é encontrado no modo como as mulheres (metade do planeta) são tratadas. Pequenas leis, novas políticas trazem