Artefatos
Transformado em objeto, em coisa alienada em função de demandas, medos e desejos de terceiros (principalmente os estruturantes relacionais, via de regra os pais) o indivíduo é transformado em receptáculo de valores, regras e ensinamentos de como bem sobreviver. Esta caixa (de ressonância) recebe muitas coletas e depósitos, mas, a necessidade de matéria prima para compor representatividade e não fazer com que os outros fujam diante dos massacres sobre si estampados, obriga a buscar máscaras, véus, coberturas que disfarcem. Apesar de massacrados pelo processo de coisificação, desumanizados e alienados de si mesmos (não há questionamento), onde só a necessidade satisfeita significa prazer e tranquilidade, o ser humano permanece uma possibilidade, uma abertura para transformar. Sua estrutura humana enseja isto, mas, sem dados relacionais, seu posicionamento situacional sobrevivente cria limite sinalizador do que vai permitir ganhos, do que vai permitir se dar bem ou não, ser aceito ou