MULTIPLICAR – ir além dos próprios limites
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Cruzar as tessituras do existente, se deter nas possibilidades e impossibilidades é a pólvora, é o fogo, é transformar o cru em cozido. Esse processo civilizatório, estruturado na operacionalidade de contraditórios, devolve ao homem o poder de ir além das contingências, de virar regra dos próprios limites. Isso é possível pela exploração do outro, pela transformação de si mesmo em objeto de lucro e troca. A alienação, por transformar-se em produto, viabiliza metas e desejos. Transformar o humano em massa de manobra é ingrediente necessário para o processo da multiplicação dos pães. É a criação de famílias, grupos, associações, empresas, partidos, religiões. Agir congruentemente é o que se exige, é o que se espera. Preencher fileiras, não destoar, capitalizar, acumular para ter base de decisões. São o iniciado, o adepto, o servil, e também o senhor, que encontramos nesses resultados, nessas aplicações eficientes. É a natureza transformada - mato, terras, chuva