Fragmentação e organização
Organizações polarizadas para objetivos independentes das estruturas que as organizam, geram pontos de confluência alheios a seus estruturantes. Na continuidade da polarização, estes pontos criam tensão, espalham vetores e geram fragmentação. Se pensarmos nas divisões econômicas e sociais vemos como se pode aplicar o enunciado. As organizações, sejam de capital - sob a forma de recursos e produção - sejam das motivações individuais, sempre gerarão fragmentações quando estiverem polarizadas. A polarização pressupõe situações diferentes das organizadas, é sempre um extra contextual (um outro contexto). O querer o que não se tem polariza os objetivos de uma existência e gera ansiedade e depressão, por exemplo.
Nas cidades, as populações desempregadas e as populações de baixa renda, se organizam polarizadas pela sobrevivência e surgem as favelas, os “puxadinhos”, enfim, cada fragmento é suportado e gerado por demandas alheias ao organizado. Não há mais panorama arquitetônico organizado segundo as demandas urbanas, o que existe é o edificado em função das necessidades que explodem critérios, estruturas de segurança e estética. As casas são construídas não pelo terreno e alicerce suportável, mas sim pela necessidade de mais um cômodo para a família. As casas caem, as ordens se fragmentam, as reservas florestais são destruídas, enfim, a quebra da ordem, sua fragmentação gera improvisação desestruturadora.
Ordem não é regra, não é aderência, ordem é organização que permite apreensão de imanências caracterizadoras das variáveis que definem suas configurações. A ordem familiar, por exemplo, é a existência simultânea de indivíduos representativos de várias épocas, várias idades, conhecimentos e vivências diferentes, com atividades remuneradas ou não, ocupando o mesmo espaço e quando isto é percebido, a harmonia é mantida. Quando, por prolongamentos autoritários, o que se percebe é a lei ou a verdade do mais velho ou do mais jovem, tudo se fragmenta, pois as confluências se referem a outros contextos que não os conjuntamente vivenciados.
Organizar é permitir continuidade, sem quebra, sem fragmentação.
Nas cidades, as populações desempregadas e as populações de baixa renda, se organizam polarizadas pela sobrevivência e surgem as favelas, os “puxadinhos”, enfim, cada fragmento é suportado e gerado por demandas alheias ao organizado. Não há mais panorama arquitetônico organizado segundo as demandas urbanas, o que existe é o edificado em função das necessidades que explodem critérios, estruturas de segurança e estética. As casas são construídas não pelo terreno e alicerce suportável, mas sim pela necessidade de mais um cômodo para a família. As casas caem, as ordens se fragmentam, as reservas florestais são destruídas, enfim, a quebra da ordem, sua fragmentação gera improvisação desestruturadora.
Ordem não é regra, não é aderência, ordem é organização que permite apreensão de imanências caracterizadoras das variáveis que definem suas configurações. A ordem familiar, por exemplo, é a existência simultânea de indivíduos representativos de várias épocas, várias idades, conhecimentos e vivências diferentes, com atividades remuneradas ou não, ocupando o mesmo espaço e quando isto é percebido, a harmonia é mantida. Quando, por prolongamentos autoritários, o que se percebe é a lei ou a verdade do mais velho ou do mais jovem, tudo se fragmenta, pois as confluências se referem a outros contextos que não os conjuntamente vivenciados.
Organizar é permitir continuidade, sem quebra, sem fragmentação.
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