Estratégias
Estratégias são constantes como maneiras de atingir objetivos. Nem sempre os objetivos significam realizações materiais, às vezes eles significam camuflagens e como tal não deixam de ser uma realização enquanto ação com o único objetivo de esconder.
As imagens fabricadas decorrentes dos processos de não aceitação de si, das origens familiares e realidade sócio-econômica levam as pessoas a inúmeros disfarces, a criar infinitas estratégias. Compensar, dissimular fracassos, ou o que se quer evitar que seja descoberto, é constante.
Nosso sistema sanciona e incentiva as estratégias: das plásticas rejuvenescedoras, às atitudes pseudo generosas e solidárias - por tabela - quando se quer demonstrar boa formação social e humanista.
A política é um campo fértil para estabelecer estratégias: o sorriso amoroso, o abraço afetuoso em crianças, as visitas e o tempo gasto nas periferias das cidades, e exibido pelo marketing, são poderosos ingredientes de vários articulações.
O disfarce, o atalho são maneiras correntes e rápidas de equilibrar diferenças, são ingredientes estratégicos. Nesse contexto, comparar, avaliar, distinguir são atitudes pensadas como fundamentais para estabelecer o melhor caminho, a estratégia solucionadora e redentora.
O estrategista é um mago que seduz e ilude com eficiência, experiência e suposta sensatez. Suposta, pois a sensatez é construída para dissimular dificuldades e angariar simpatias e aplausos.
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