Injustiça - rigidez na interpretação de regras
Sempre que se resolve aplicar regras sem questionar a propriedade e implicação das mesmas, se comete injustiças. O uso genérico do que é específico causa inadequação: sobra ou falta. Vemos isto em larga e pequena escala, como em situações cotidianas em bibliotecas, por exemplo, onde a regra de não falar alto para manter a tranquilidade do ambiente de estudo pode criar situações conflitivas quando alguém chora ou grita de dor e é apenas em relação ao silêncio perturbado, ao barulho feito, que surge reclamação e até punição da pessoa que, tentando ajudar, grita e faz barulho.
É preciso, antes de aplicar as regras, saber o que ocorre e como ocorre. A rigidez penaliza ao unilateralizar configurações. Muitas vezes nem se entende o que aconteceu, não estava previsto nas regras, mas assemelhava-se e decide-se pela punição. Quando isto ocorre, assistimos também injustiça, pois as situações são avaliadas com o objetivo - que já é um comprometimento - de manter regras estabelecidas, sem avaliar as implicações e acertos das mesmas.
Ser vítima de injustiça cria inúmeras dificuldades, além de estabelecer impotência. Não há como lutar, não tem como reclamar, apenas resta obedecer, aceitar a injustiça forjada pela inequívoca aparência do que ocorre. Inúmeros mal entendidos, regras mal aplicadas transtornaram vidas, mudaram trajetórias. Reprovação em seleções gerada por interpretação de leis ambíguas foram responsáveis por desajustes, inúmeros fracassos e eternas reclamações nunca ouvidas, nunca atendidas.
A ansiedade é responsável por atitudes que propiciam injustiça, pois a ambiguidade decorrente da avidez, da impaciência, é fator que confunde. É a neblina que esconde e impede identificação, criando demandas de esclarecimento, caindo assim nas “malhas das regras” decodificadoras de algum aspecto comportamental, mas não de todas as configurações estruturantes dos comportamentos - isto é o que enseja injustiça, o que transforma partes em totalidades e estabelece distorções desindividualizadoras.
O dia a dia de pais e filhos está cheio destas pequenas injustiças decorrentes de punições aplicadas ao “pé da letra” sem considerar as motivações dos supostos faltosos.
É preciso, antes de aplicar as regras, saber o que ocorre e como ocorre. A rigidez penaliza ao unilateralizar configurações. Muitas vezes nem se entende o que aconteceu, não estava previsto nas regras, mas assemelhava-se e decide-se pela punição. Quando isto ocorre, assistimos também injustiça, pois as situações são avaliadas com o objetivo - que já é um comprometimento - de manter regras estabelecidas, sem avaliar as implicações e acertos das mesmas.
Ser vítima de injustiça cria inúmeras dificuldades, além de estabelecer impotência. Não há como lutar, não tem como reclamar, apenas resta obedecer, aceitar a injustiça forjada pela inequívoca aparência do que ocorre. Inúmeros mal entendidos, regras mal aplicadas transtornaram vidas, mudaram trajetórias. Reprovação em seleções gerada por interpretação de leis ambíguas foram responsáveis por desajustes, inúmeros fracassos e eternas reclamações nunca ouvidas, nunca atendidas.
A ansiedade é responsável por atitudes que propiciam injustiça, pois a ambiguidade decorrente da avidez, da impaciência, é fator que confunde. É a neblina que esconde e impede identificação, criando demandas de esclarecimento, caindo assim nas “malhas das regras” decodificadoras de algum aspecto comportamental, mas não de todas as configurações estruturantes dos comportamentos - isto é o que enseja injustiça, o que transforma partes em totalidades e estabelece distorções desindividualizadoras.
O dia a dia de pais e filhos está cheio destas pequenas injustiças decorrentes de punições aplicadas ao “pé da letra” sem considerar as motivações dos supostos faltosos.
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