Integração de limites
Limites podem ser integrados e quando isso acontece os obstáculos desaparecem, os limites passam a ser referenciais e dessa forma são transformados em apoio, em base. Esta base, o presente - os limites integrados - não dificultam, ao contrário, possibilitam fluidez. Dualidades continuadas, necessidades, possibilidades são referenciais agora despidos de significados amedrontadores ou alentadores. Saber o que se tem, o que se é, onde se anda, a paisagem que se descortina, tudo é configurador do estar no mundo, tudo sinaliza e orienta espontaneamente. A espontaneidade é o natural enquanto próprio, devido. Viver a própria vida é o único que se coloca. Olhos, braços, boca - corpo - são os constituintes, os estruturantes relacionais do conhecer, do viver. A percepção do ser, do si mesmo - possibilidade relacional - é exercida pelas próprias percepções. Vida é continuidade, é efeito virando causa, é causa virando efeito. Na realidade, a pontualização - em causa/efeito - é, como todo ponto, interseção de variáveis apenas significativas enquanto apreensão da contextualização e das relações. Contingenciar é limitar. Contingências quando integradas abrem perspectivas, trazem novas explicações, determinando dúvidas e soluções.
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