Manipulação
Enfatizar um detalhe é criar totalidades decorrentes de situações parcializadas. Esta ampliação de dados frequentemente gera distorções perceptivas, tanto quanto altera acontecimentos a fim de possibilitar percepções e pensamentos decorrentes de outras configurações não existentes. Alegar, por exemplo, que se bate em uma criança para educá-la, mostrando o transtorno criado pelo seu comportamento, é enfatizar consequências e resultados. Não se bate para educar, bate-se para castigar, para exercer domínio, para gerar submissão. As manobras educacionais, a seriação de incentivos, de emulações com prêmios e castigos são mecanismos alienadores e submetedores.
Trocar o contexto, extrapolá-lo cria expectativa de resultados e manipula os referenciais de compreensão, desvirtuando comportamentos, comprometendo motivações, e o pior: faz com que o que acontece jamais seja percebido enquanto tal, pois a tessitura estrutural do ocorrido é transformada. Propagandas enganosas, mobilizações políticas estão sempre usando estes artifícios para realização dos objetivos desejados. Manipular é enganar, pois há interferência no que ocorre. Colocar maquiagem ou retirá-la é sempre comprometedor desde que cria submissão e expectativas de resultado.
Mulheres sem autonomia, homens transformados em peças de máquinas produtivas, são coisificados, são transformados em objetos que devem ser ejetados das ordens deliberativas; existem para realizar função, gerenciados por quem pode parcializar totalidades, que podem ser os parceiros, os familiares, os amigos, até os empresários ou políticos salvadores.
Manipular é utilizar vivências, é utilizar indivíduos e atmosferas relacionais, tanto quanto dados situacionais, conforme as próprias demandas e necessidades, negando o outro, sua participação, interesse e empenho. Nas relações mais íntimas, nas relações mais exclusivas, manipulações são responsáveis pela criação de submissão, de dependência, pois não há para onde correr, não há espaço para questionar e só se consegue obedecer e seguir.
Manipular, enganar assemelham-se e sempre criam distorções responsáveis por inúmeras configurações instáveis e alienantes.
Trocar o contexto, extrapolá-lo cria expectativa de resultados e manipula os referenciais de compreensão, desvirtuando comportamentos, comprometendo motivações, e o pior: faz com que o que acontece jamais seja percebido enquanto tal, pois a tessitura estrutural do ocorrido é transformada. Propagandas enganosas, mobilizações políticas estão sempre usando estes artifícios para realização dos objetivos desejados. Manipular é enganar, pois há interferência no que ocorre. Colocar maquiagem ou retirá-la é sempre comprometedor desde que cria submissão e expectativas de resultado.
Mulheres sem autonomia, homens transformados em peças de máquinas produtivas, são coisificados, são transformados em objetos que devem ser ejetados das ordens deliberativas; existem para realizar função, gerenciados por quem pode parcializar totalidades, que podem ser os parceiros, os familiares, os amigos, até os empresários ou políticos salvadores.
Manipular é utilizar vivências, é utilizar indivíduos e atmosferas relacionais, tanto quanto dados situacionais, conforme as próprias demandas e necessidades, negando o outro, sua participação, interesse e empenho. Nas relações mais íntimas, nas relações mais exclusivas, manipulações são responsáveis pela criação de submissão, de dependência, pois não há para onde correr, não há espaço para questionar e só se consegue obedecer e seguir.
Manipular, enganar assemelham-se e sempre criam distorções responsáveis por inúmeras configurações instáveis e alienantes.
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