A reversibilidade do existir
É uma ilusão o indivíduo achar que tomou uma decisão imutável, que está determinado a, que tem determinação para, assim como é real e verdadeira a sua apreensão das contradições que criaram desequilíbrios e incertezas e levaram à tomada de posição, ou seja, ao estabelecimento da chamada determinação. Posicionar-se como determinado a, reduz variáveis e gera limites, que além de reduzirem dimensões da existência, podem também explicar e possibilitar novas decisões. A própria mobilidade ou liberdade para decidir, gera restrições.
Todo compromisso implica em renúncia, e contínuas renúncias comprometem definitivamente. A reversibilidade infinita do existir é a única permanência. A imobilidade da variação é paradoxal. Esse universo quântico, esse ser o que o outro lhe permite ser, é estruturante, mas também desagregador quando essas permissões restringem participação e questionamento. Regras ditatoriais, gangs organizadas para roubar e matar exemplificam essa consistência, essa permanência do desagregador.
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